Verdadeiras amizades...

Sabes?

Na imensa solidão do mundo, sempre fui fiel ao instinto que me foi confinado por Deus... E esse dom, nunca me traiu... Talvez tenha sido o único a não me abandonar na intensa frustração. Mas jamais seria possivel acreditar que alguém próximo a mim, fosse capaz de me "instituir" o pecado da traição!

Juram-se promessas, trocam-se sorrisos, transmite-se conhecimento, confessam-se mistérios, os corações ecoam uma melodia afinada e rara, aprendemos a ouvir e a escutar...

É a simbiose perfeita de identidades!

Nunca fui suficientemente intelectual para entender o porquê dessa necessidade que o "ser racional" tem de atraiçoar as pessoas que mais gosta!

Será ignorância, insensibilidade, prazer?

Será que só temos prazer quando vemos os outros sofrer? Então, e o que acontece ao mundo de tantas fantasias que temporariamento, foi real? Estivémos tão perto...

O som silencia-se!

Calam-se as melodias de outrora. A face acomoda-se de amargura.

Escuta!

Lá nos grandes campos de batalha...


...declaram-se guerras...

...nascem ódios

...e o mal acumula mais uma vitória!


O dueto transforma-se!


Passa de doce a amargo, de pacífico a conflituoso, de suave a intenso, de querido a aguerrido...

As tréguas acabaram! A situação concretiza-se num caos...

Haverá gosto em desiludir os outros? Valerá a pena iludirmo-nos, por tanto e por tão pouco?

" Perde-se uma amizade. Ganha-se uma nova aventura!"

Só assim, infelizmente, é dado o verdadeiro valor ao que nos rodeia. O que foi corrompido com "sonhos altos demais", baixamos os braços cedo demais, resignamo-nos e a vida continua...

O privelégio que fica é: a memória, a aprendizagem e um novo começo de uma nova amizade...