E por mais baladas que te cante jamais terei o deleite da tua atenção às minhas promessas. Minha Vénus, deusa do eterno amor e da eloquente beleza, não deixes o grande Petrarca ter razão quando diz “Tra la spica e la man qual muro he messo.” Sempre pensei que por mais vedações existentes, todas elas seriam possíveis de destruir. Enganei-me, desculpa! Ó ninfa lá do cimo és tu quem me traz toda esta desorganização de palavras, sentimentos e ideias. Pobre de quem lê este conjunto de letrinhas miseráveis sem nexo nem vida. Maldito deste meu fado, deste meu destino. Quis Deus que vivesse longe daquela que amo e desejo, quis Deus que acordasse mergulhado nesta profunda angústia. Largo a pena de tinta negra e abandono todo este meu mundo…