Ausência

Morro em cada ausência tua.
Choro nos momentos de amargura!

Longe de tudo e de nada
Sinto-me bastante desanimado.
Mas, quem saiba um dia posso dizer
Que é hora de começar a viver...

Apagar memórias, recordações,
Desejos e ternas canções.
Quero reacender amores,
Nascidos em tardes de fervores...

Sinto-me derrubado,
Mentalmente atafulhado,
Mas, o problema
É o inquestionável dilema!

Dilema de paixões, de amores,
Brincadeiras e dissabores.

Querer-te enfrentar
É desejar
Contar segredos
Para, mais tarde confessar...

A coragem fraqueja,
A vontade desvanece
Então, à Lua
Vou narrar esta prece!