Desafias-me...

Continuas-me a desafiar após tantos pedidos de misericórdia, a infligir dor, a dar aso ao sentimento da dor, a ingorar o sofrimento, a tratar como um mero farrapo sujeito a estados, a ser o desavindo, a considerar os desabafos como gritos sem nexo, sujeitar a locuras, a cortar as asas quando à paz, a estranhar a felicidade, a condenar o amor, a entristecer o mundo construido, a rebaixar o escravo de ordens, a desmoronar sonhos, a aviltar quem quere o teu bem... Peço-te, por favor, pára de vez!