Intenso desalento,
Em rimas entristecidas,
Texto de aborrecimento
Escrito nas ruas escondidas.
Que uma voz
Soltou um grito
Momentos após
A vinda do desdito.
Acreditando na fé,
Droga do pobre e iludido,
Passo pelo cabaré
Sinto-me perdido...
Vagueio no pensamento
Que voa despreocupado
Nesse descobrimento
De um infeliz apupado.
Aprecio a ternura,
Caminhando pela rua
Admiro a escultura
Iluminada pela lua.
Saudades do sonho
Contrariando a realidade
Tenho um sorriso risonho
Em cada fatalidade.
Devaneios de locura
No escuro do céu
Recheados de amargura
São sinónimos de escarcéu.
Escolhe-se o caminho,
Para reviver o tempo vivido
De alegrias passadas
Ou então ficar sozinho
Sofrer abatido
Entre palavras cruzadas.
Com a ausência do teu brilho
O olhar é ofuscado
Como a morte de um filho
Com um ar desolado
Percorres o trilho
Olhando para a esquina
Dizendo que o “amor é um sarilho”
Gostas de ser genuína.
Não temes falhar
Adoras ser diferente
Acabas de abanar
O sentimento comovente.
Eloquente o amor
Desse cabelo maravilhoso
Deixo de ser pensador
Passo a ser clamoroso
Mas quando o dia passar
E a música acabar
Os teus olhos vais fechar
E a sinfonia escutar.
Sinfonia do amor
Sinfonia dos corpos
Sinfonia do horror
Em espaços opostos.
Em rimas entristecidas,
Texto de aborrecimento
Escrito nas ruas escondidas.
Que uma voz
Soltou um grito
Momentos após
A vinda do desdito.
Acreditando na fé,
Droga do pobre e iludido,
Passo pelo cabaré
Sinto-me perdido...
Vagueio no pensamento
Que voa despreocupado
Nesse descobrimento
De um infeliz apupado.
Aprecio a ternura,
Caminhando pela rua
Admiro a escultura
Iluminada pela lua.
Saudades do sonho
Contrariando a realidade
Tenho um sorriso risonho
Em cada fatalidade.
Devaneios de locura
No escuro do céu
Recheados de amargura
São sinónimos de escarcéu.
Escolhe-se o caminho,
Para reviver o tempo vivido
De alegrias passadas
Ou então ficar sozinho
Sofrer abatido
Entre palavras cruzadas.
Com a ausência do teu brilho
O olhar é ofuscado
Como a morte de um filho
Com um ar desolado
Percorres o trilho
Olhando para a esquina
Dizendo que o “amor é um sarilho”
Gostas de ser genuína.
Não temes falhar
Adoras ser diferente
Acabas de abanar
O sentimento comovente.
Eloquente o amor
Desse cabelo maravilhoso
Deixo de ser pensador
Passo a ser clamoroso
Mas quando o dia passar
E a música acabar
Os teus olhos vais fechar
E a sinfonia escutar.
Sinfonia do amor
Sinfonia dos corpos
Sinfonia do horror
Em espaços opostos.
(Continua...)