O mar, às vezes, é como poesia que passa
Brandamente por nós, tocando o rosto áspero
E desgastado dos beijos que me deste.

O mar, às vezes, é como um mundo
Repleto de claridade
E de planícies que se perdem a todo o instante.

O mar, às vezes, é como uma festa
Que celebra o esquecimento da dor e
Exalta a destruição da pedra.