Se Deus [realmente] existe, então o "homem" tem que ter um propósito para a vida. Caso contrário, não existiria ou então seria demasiado cruel.

Não percebo como é que o tempo levou os rostos, feições que tanto demorara a ser construídas e preservadas nas nossas memórias. Mas quem é esse a quem devemos servi-lo com fé e dedicação? Que devemos respeitar e não questionar os seus desígnios? Não sirvo ninguém, muito menos uma presença que não se mostra e se oculta por detrás de velhas (e gastas) história criadas por não sei bem quem.

(E tu e eu, nada mais nos restou se não nos despedirmos com o mar nos olhos e seguir os caminhos que esse mesmo ditou num qualquer dia de chuva.)